Vinho faz bem à saúde? Sabemos que esta é uma dúvida muito frequente e estamos aqui para para mostrar que, além do prazer que uma degustação nos proporciona, sim, o consumo moderado de vinho faz bem à saúde!

Quer saber como? Então vem com a gente!

Há mais de dois séculos, Hipócrates, considerado “o pai da medicina” e também uma das personalidades mais importantes da história da literatura medicinal, já trabalhava os benefícios do vinho ao utilizá-lo como remédio. Hoje, a rotina de se apreciar uma taça por dia é recomendada por profissionais do mundo inteiro, uma vez que rende bons frutos ao corpo – e também à mente.

Alguns estudos já comprovam os benefícios do vinho para a saúde. Confira:

1) Dividir um bom vinho com os amigos faz bem para a depressão

Níveis baixos de socialização, segundo pesquisadores da Universidade da Flórida Central, podem aumentar as chances de um quadro depressivo, principalmente na terceira idade. Segundo o estudo, o consumo moderado de vinho é associado a contatos mais frequentes com os amigos e a uma vida social mais ativa: os segredos para afastar a depressão!

Uma equipe de pesquisadores da Universidade da Flórida Central (UCF), em Orlando, acreditava na teoria de que o consumo moderado de álcool por adultos na terceira idade estava relacionado à frequência com que os entrevistados socializavam com os amigos, e que esse aumento de encontros com pessoas queridas é o que faz bem à saúde.

Para o estudo, a UCF concentrou-se nas seguintes métricas: taxas relatadas de depressão, níveis funcionais na vida diária, consumo de álcool e padrões de socialização. Somando isso a dados do Estudo de Saúde e Aposentadoria dos Estados Unidos, estudaram a tese com mais de 2.000 participantes na faixa dos 65 anos.

Os pesquisadores, então, chegaram à conclusão de que  o principal fator que leva o vinho a fazer bem à saúde, além das propriedades antioxidantes da bebida, é a resposta positiva que o cérebro tem aos encontros sociais nos quais dividimos algumas tacinhas – e boas risadas!

2. Vinho = um anti-idade natural

O pesquisador Henry Bayele, em estudo pela University College London, descobriu que o resveratrol, composto presente na casca das uvas, pode atuar no antienvelhecimento a partir do ativamento de enzimas chamadas sirtuínas. 

Na Universidade, os pesquisadores descobriram que o resveratrol ativa a sinalização dessas sirtuínas por ter a capacidade de imitar o estradiol, um dos três principais hormônios do estrogênio. E  é por isso que o vinho faz bem à saúde da pele: ativando as sirtuínas, que prometem impactar o metabolismo e proteger contra diabetes tipo 2, câncer e doenças cardiovasculares e neurodegenerativas.

E o estudo afirma: apenas uma taça por dia é suficiente pra que o vinho faça bem à sua pele e à sua saúde!

3. Somado a uma dieta mediterrânea, o vinho melhora o nosso desempenho cognitivo

Um estudo publicado no jornal da Sociedade Britânica de Gastroenterologia feito com 612 idosos entre 65 e 79 anos descobriram que a dieta mediterrânea, que tradicionalmente contém vinho, fez com que esses indivíduos melhorem o desempenho cognitivo, além do ganho em ácidos graxos, que proporcionou o equilíbrio da microbiota intestinal desses idosos. 

O estudo britânico chegou a duas conclusões: não é a quantidade de calorias consumidas que importa, e sim a qualidade da dieta feita (a partir da combinação entre alimentos e, no caso, o consumo moderado da bebida). Mesmo em pessoas de idade mais avançada, a dieta mediterrânea está diretamente associada à redução de fatores que contribuem para o risco de doenças.

4. O vinho pode ser um aliado na prevenção do Alzheimer

Um estudo da Universidade Tufts, nos Estados Unidos, descobriu que o maior consumo dos flavonoides – compostos encontrados nas uvas e nos vinhos – está associado a um menor risco do desenvolvimento da doença de Alzheimer. 

De 2.800 participantes do estudo, apenas 150 desenvolveram a doença. Paul Jacques, diretor do estudo, não acredita nos flavonoides único fator para a baixa no número de pessoas com Alzheimer, mas acredita que a ligação entre uma dieta de flavonoides e a doença é muito forte.

5. Vinho pode prevenir do declínio da capacidade cognitiva

Um estudo da Universidade de Georgia (UGA), que contou com mais de 19.000 participantes, foi feito a partir de pesquisas feitas a cada 2 anos sobre saúde e estilo de vida, incluindo questões sobre os consumo da bebida e o hábito de beber. Para entender o consumo de cada participante, o estudo usou a medida de menos de 8 doses por semana para mulheres e 15 doses – ou menos – para homens para definir um consumo que vá de leve a moderado. 

Além disso, os pesquisadores mediram a função cognitiva desses participantes com testes para examinar o estado mental geral de cada um deles. Ruiyuan Zhang, diretor do estudo, junto à sua equipe de pesquisadores, concluiu que os participantes que consumiam dois drinques por dia, desenvolviam melhora significativa na capacidade cognitiva com o passar do tempo.

Que tal agora degustar uma tacinha de saúde?

Esses são alguns dos motivos para que você aposte no consumo moderado de vinho e garanta, junto com essa escolha, uma vida mais saudável. Importante lembrar que cada organismo lida de uma forma com a ingestão de uma, duas ou três taças de vinho!

O segredo para cuidar da saúde é brindar sempre com moderação. 

Depois desse artigo, você tem mais um motivo para saborear uma taça de vinho hoje. Tim tim!

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Fontes:

  • Wine’s Biggest Health Benefit Might Be Drinking with Friends: https://www.winespectator.com/articles/wine-s-biggest-health-benefit-might-be-drinking-with-friends
  • Red wine component mimics oestrogen to support healthy ageing: https://www.ucl.ac.uk/news/2020/apr/red-wine-component-mimics-oestrogen-support-healthy-ageing
  • Low flavonoid intake associated with Alzheimer’s risk: https://www.medicalnewstoday.com/articles/low-flavonoid-intake-associated-with-alzheimers-risk
  • Mediterranean diet, gut microbiota and health: when age and calories do not add up! https://gut.bmj.com/content/69/7/1167